4 de fevereiro de 2014

REESTRUTURAÇÃO OU IMPOSIÇÃO?


O Jornal Linha Viva e Boletins da Intersul tem trazido em diversas oportunidades o tema das reestruturações das empresas do Grupo Eletrobras e especialmente da Eletrosul. Chamam a atenção para a forma como estão sendo decididas questões que implicam em mudanças no cotidiano da empresa afetando sobremaneira a vida das pessoas. Há alguns meses o anúncio da extinção de setores de manutenção em Erechim – RS e em Guarapuava – PR causou forte impacto negativo em todo o corpo funcional da Eletrosul, pela maneira intempestiva da tomada de decisão e pela falta de diálogo com os trabalhadores atingidos pelas mudanças. Os sindicatos que compõem a Intersul e os conselheiros eleitos foram procurados naquela oportunidade pelos empregados que se sentiram oprimidos e pressionados. A postura da Diretoria da Eletrosul foi condenável, inclusive pelos representantes dos trabalhadores no Conselho de Administração. Na tentativa de “corrigir” esta postura, a diretoria promoveu algumas reuniões nos setores de manutenção envolvidos, buscando alternativas e assumindo compromissos para amenizar os impactos. Dentre as alternativas, no setor de Guarapuava, apenas alguns empregados seriam remanejados para outros setores, e o restante seria transferido para o município de Pinhão – PR, com a criação do CRARE, em aproveitamento das instalações junto à subestação de Foz do Areia. Para a viabilidade desta alternativa, foi prorrogado o contrato de aluguel das instalações de Guarapuava e as instalações de Foz do Areia deveriam ser reformadas e adequadas para receber os trabalhadores de Guarapuava.

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