30 de agosto de 2013

Desistência da Alupar constrange EPE e Aneel

Comentário: A Alupar faz parte do Grupo Alusa, conglomerado que atua em atividades de transmissão e geração de energia elétrica. A desistência da participação deve ter alguma razão que a fez reavaliar a oportunidade do negócio. A diferença de postura da Alupar e da Chesf e Eletronorte não pode ser explicada pelos 2% a mais na sociedade que a Alupar tem com as estatais, sempre minoritárias. Isso deveria provocar o questionamento sobre o papel das empresas públicas nesses consórcios. Por que o motivo da desistência não atinge também as estatais? Qual o papel que têm no projeto? Absorver custos na sua estrutura já existente? Elas não sabem a razão da desistência do seu sócio?

Por Claudia Facchini, Stella Fontes e Rodrigo Polito | De São Paulo e do Rio

A Alupar causou constrangimento ao governo ao publicar ontem um comunicado em que afirmava ter desistido de participar do consórcio que venceu a licitação da hidrelétrica de Sinop, no Mato Grosso, minutos após a divulgação do resultado do leilão, que terminou por voltas das 13 horas.
 Representantes da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da Câmara de Comercialização de Energia (CCEE) foram avisados sobre a decisão da Alupar pela imprensa, enquanto concediam entrevista sobre o desempenho do leilão de energia A-5, para projetos que entram em operação em cinco anos, realizado ontem na sede da CCEE, em São Paulo.
 Era visível o mal-estar provocado pelo comunicado, que foi enviado pela Alupar à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). "Normal não é", disse Mauricio Tolmasquim, presidente da EPE, sobre o que pensava da decisão da companhia.

29 de agosto de 2013

2a Reunião do GTT do Anexo IV (Setor Elétrico) da NR-16 - PERICULOSIDADE

Está sendo realizada nos dias 28 e 29 de agosto, na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego - SRTE/SP a segunda reunião do GTT do Anexo IV da NR-16, que irá regulamentar as condições de recebimento da periculosidade no Setor Elétrico.

Os Engenheiros do Grupo CEEE estão sendo representados através do Engº Eletricista e Segurança do Trabalho Gustavo Silva da Rocha, que está imbuído da defesa dos interesses da nossa categoria.

Segue a foto da reunião que está ocorrendo neste momento:

2ª Reunião do GTT do Anexo IV da NR-16 - Engº Gustavo - Segundo de frente da esquerda para direita.

Aneel adverte: situação financeira crítica da Celesc

A Agência Nacional de Energia Elétrica deu prazo de 60 dias para que a Diretoria da Celesc apresente um Plano de Ação que demonstre a viabilidade econômico-financeira da estatal e condições para garantir a renovação da concessão.
Em documento enviado a empresa catarinense, a Aneel informa que a dívida líquida estava em 1 bilhão e 876 milhões de reais e que tal fato poderá implicar na perda das condições econômicas da Celesc. A empresa não tem, segundo a agencia, geração de caixa suficiente.
O presidente Cleverson Siewerdt enviou um comunicado a todos os empregados e dirigentes alertando sobre a  necessidade de um Plano de ação emergencial para recuperar o equilíbrio financeiro da estatal.
Além de registrar o desequilíbrio, menciona a fragilização dos ativos e destaca a importância ade um Plano que demonstre capacidade de solvência.
Um grupo de trabalho especial já foi constituído pelo presidente da Celesc, que convidou representantes de dois sindicatos – a Intercel e a Intersindical – para participarem do grupo e dos estudos.
A advertência da Aneel sobre a crítica situação financeira da Celesc é analisada pelo presidente, que menciona a existência de um Plano de Eficiência com 136 diretrizes.

27 de agosto de 2013

Dieese: Copel tem condições financeiras de atender reivindicações dos trabalhadores no ACT 2013/14

Em documento de análise econômica produzido para subsidiar os 13 sindicatos que estão unidos na campanha salarial de 2013, o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) afirma que, com “a melhoria recente dos indicadores econômico-financeiros e operacionais da Copel, acreditamos que existam condições para que a negociação coletiva se desenvolva de forma positiva, com o atendimento das reivindicações dos trabalhadores, que anseiam por melhores remunerações, benefícios e condições de trabalho, pois são os que mais contribuem com seu esforço físico e mental para os resultados expressivos alcançados da empresa.”

26 de agosto de 2013

Fazendo Benchmark: Conheça a pauta dos colegas da COPEL

Diretores dos 13 sindicatos que representam os trabalhadores que se mantiveram unidos na greve de 2012 entregaram nesta sexta-feira (23) à direção da Copel a pauta unificada de reivindicações para o Acordo Coletivo de Trabalho 2013/14.

Os grandes desafios das empresas do setor elétrico

Mudanças recentes promoveram completa modificação no contexto de atuação de empresas do setor elétrico. Em um cenário desafiante, o setor elétrico deverá se reinventar para conseguir criar valor a seus stakeholders.

De forma mais ampla, observa-se uma mudança nos paradigmas de geração e consumo de energia, com impacto direto sobre as elétricas. De um lado, vê-se a crescente penetração de fontes renováveis e intermitentes, como as eólicas e o esperado crescimento da geração solar distribuída. De outro, tem-se uma alteração no comportamento dos consumidores de energia, buscando medidas de eficiência energética, maior qualidade no serviço prestado e se tornandocada vez mais ativos no mercado de energia, seja por meio da participação no mercado livre, ou na atuação como produtores (os chamados prosumers, produtores-consumidores). Essa combinação leva a uma necessária transformação do sistema.

No cenário macroeconômico, as perspectivas são conservadoras. Em 2012, o PIB cresceu apenas 0,9% e o mercado, que inicialmente projetava crescimento em torno de 4%, em 2013, já trabalha com expansão de apenas 2,28%, segundo o boletim Focus. Não obstante a dificuldade do país em fazer decolar sua economia, a expectativa é de alta para este ano nas taxas de juros (Selic 9,25%) e inflação (IPCA 5,75%). Este cenário impõe desafios importantes para o setor elétrico, cujo desempenho está intimamente relacionado à performance da economia.

À parte deste contexto desafiante, o setor elétrico vem passando por profunda transformação, sobretudo em função das alterações legais e regulatórias. As adequações promovidas pelo 3º CRTP e a MP nº 579 agora Lei 12.783/13 resultaram, de modo geral, em degradação da rentabilidade e do retorno sobre investimentos. Nomeadamente, a margem EBIT média do setor elétrico foi reduzida pela metade, de 30% para 15%. O setor, antes visto como um dos mais atrativos para investimento, hoje padece com séria crise de confiança, principalmente em função da possibilidade de novas mudanças regulatórias. Como resultado, as elétricas perderam 12% do seu valor de mercado nos últimos 12 meses, contra uma perda de 1,8% do IBovespa.

Assim, as empresas do setor devem buscar estratégias para se adaptar à nova realidade. No entanto, algumas particularidades devem ser consideradas e a comparação de desempenho das públicas comparado às privadas ilustra isso com clareza.Quando se fala em evolução de receitas líquidas entre 2003 e 2012, ambas tiveram desempenho similar - crescimento de 120% no período. No entanto, a rentabilidade das públicas recuou de 27% para 5%, ao passo que as empresas privadas mantiveram-se praticamente estáveis, passando de 21% para 19%. Parte desta deterioração de margem das públicas deve-se ao expressivo crescimento com custos de pessoal - que triplicou entre 2003 e 2012, frente ao aumento de uma vez e meia por parte das companhias privadas.

Players privados, em sua maioria, já passaram por programas de eficiência operacional agressivos, o que acaba por limitar o espaço para ganhos expressivos adicionais com cortes e adequações organizativas. A estratégia para essas companhias envolverá, principalmente, a introdução de novas tecnologias, diversificação e expansão.

O próximo passo de eficiência só poderá ser alcançado com a incorporação de ferramentas inovadoras que transformem a forma de realizar processos-chave, como a gestão e operação das equipes de campo, ou que permitam analisar e antecipar o comportamento dos consumidores. Análises baseadas em "Big Data" serão fundamentais para efetuar um novo passo, por exemplo, na redução de perdas. Esforços de diversificação são importantes para minimizar os impactos dos maus resultados recentes das fontes de receita tradicionais. Por sua vez, a expansão via internacionalização é uma tendência importante a ser considerada já que, atualmente, oportunidades de investimentos em projetos de fontes alternativas no Brasil apresentam taxas reais de retorno para o acionista por volta de 5%, enquanto em outros países na América Latina este número está na casa dos 10%.

Nas empresas públicas, é mandatório obter ganhos de produtividade para assegurar competitividade. Este é um caminho inevitável, uma vez que as projeções apontam para uma redução significativa das receitas. Por exemplo, na Eletrobras é estimada uma perda de R$ 8,7 bi - equivalente a 70% das receitas do ano passado. É verdade que empresas elétricas públicas têm procurado reduzir o número de colaboradores e cargos gerenciais. Eletrobras, Cemig e Copel devem desligar quase 7 mil efetivos nos próximos meses. Entretanto, é fundamental que a adequação de quadro venha acompanhada de planos completos de eficiência operacional, abrangendo a revisão de processos e da organização. Se estas premissas não forem respeitadas, as empresas vão acabar pressionando de forma insustentável empregados remanescentes, sem alcançar de forma satisfatória seus objetivos.

Há necessidade de rápida adaptação por parte das empresas. Existindo cinco grandes alavancas de criação de valor a serem trabalhadas de forma efetiva. São elas: 1) a busca, de forma inovadora, de aumento da eficiência operacional; 2) a otimização do custo de capital; 3) o crescimento não orgânico sobre ativos ineficientes; 4) a gestão da inovação para antecipação de oportunidades; e 5) o lançamento da internacionalização.

Para enfrentar estes desafios de forma holística, empresas precisam se adaptar, alavancando suas competências, adequando-se à nova realidade do setor e ao ambiente econômico e de mercado. O caminho passa pela estruturação de um planejamento estratégico, baseado em iniciativas concretas para execução, e que permita o desdobramento da nova visão para toda a organização, por meio da identificação de planos de ação, indicadores e metas realistas e alinhadas.

Por António Farinha e Eduardo Lemos – VALOR – 20/08

23 de agosto de 2013

Fundação CEEE publica proposta de alteração regulamentar no CeeePrev

A Fundação CEEE publicou no site o quadro comparativo com a proposta de alteração regulamentar no Plano CeeePrev. A legislação exige dar conhecimento aos participantes, por 30 dias, antes de ser enviada à Superintendência Nacional de Previdência Complementar - PREVIC.

Por enquanto, as alterações foram aprovadas na Fundação CEEE, na Patrocinadora CEEE e no Órgão Controlador (Governo do Estado do Rio Grande do Sul). A proposta ficará por 30 dias à disposição dos participantes.

Passado esse prazo, que encerra em 21 de setembro, as alterações serão encaminhadas para aprovação da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC), órgão fiscalizador do governo federal. As alterações somente entrarão em vigor se houver a aprovação da PREVIC e publicação no Diário Oficial da União, sendo esta a etapa conclusiva.


Saiba mais, acessando o site www.fundacaoceee.com.br

Aneel alerta: Copel está endividada e pode perder concessão

A Copel está endividada e corre o risco de perder a concessão para distribuir energia no Paraná. É o que alerta a Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel, que deu 60 dias para o presidente da empresa apresentar um Plano de Ação que salve a Copel da atual situação.
Um ofício enviado no último dia 30 para a Copel é contundente em dizer que a companhia gastou além do que deveria em PMSO – pessoal, material, serviços de terceiros e outros. Ou seja, gastos como o da folha de pagamento ultrapassaram o aceitável e geraram perda nas condições econômicas.
“Esta perda normalmente se reflete numa espiral indesejável de aumento de dívida e aumento dos riscos de inadimplência setorial e tributária, bem como de prejuízos à qualidade e à expansão da prestação dos serviços concedidos”, diz o ofício endereçado à Copel Distribuição, subsidiária responsável pelo atendimento direto ao consumidor final.
A má gestão que ocorreu nos últimos dois anos, associada ao aumento de 25% para quase 40% da distribuição dos lucros aos acionistas colocou a Copel em risco de solvência. “Os recebimentos, ainda que relevantes de R$ 150 milhões ao ano aproximadamente, são insuficientes para cobrir as necessidades de investimento e de juros das dívidas, como também não é solução ideal em vista do esgotamento do crédito e do risco de ingerência”, diz a Aneel.
O ofício detalha como deve ser o Plano de Ação a ser apresentado e alerta que se o prazo de 60 dias não for cumprido ou se a empresa usar “premissas demasiadamente otimistas ou de cálculos equivocados que favoreçam indevidamente a condição econômica futura da empresa”, haverá sanções como advertência, multa, intervenção administrativa e até mesmo caducidade da concessão ou permissão (Resolução Normativa 63/2004).
Caixa - Em 2010, último ano da gestão de Roberto Requião (PMDB/PR) frente ao Governo do Paraná, a Copel tinha em caixa R$ 2 bilhões. Os consumidores tinham desconto para pagamento em dia, programas como o Luz Fraterna e o Irrigação Noturna foram implantados e a ação da empresa da Bolsa de Nova Iorque estava cotada a US$ 25 (em 1999 a cotação era US$ 19 e, em 2002, US$ 1,80).
Em 2015, a concessão da Copel vencerá de qualquer forma. Mas, se a empresa estiver com as contas em dia, prestando serviços de qualidade e cumprindo o determinado pela Aneel, poderá renovar a concessão por mais 25 anos. No entanto, com os dados apresentados no ofício da Agência, arrisca a concessão terminar bem antes e a concessão voltar para a União.

21 de agosto de 2013

PPR e GRATIFICAÇÃO ESPECIAL - Convocação para início das discussões

Com base no Acordo Coletivo de Trabalho 2013/2014, o Grupo CEEE solicitou a indicação de representantes para compor a Comissão Paritária do PPR e a Comissão de revisão da cláusula que trata da Gratificação Especial.

Foram indicados como representantes do SENGE:

- Comissão Paritária do PPR: engº Nereu João Moro;
- Comissão de Revisão da Cláusula da Gratificação Especial: engº Roberto Pilecco

As primeiras reuniões já foram agendadas:
Comissão Paritária PPR: 04/09
Gratificação Especial: 05/09
Clique aqui e participe enviando suas contribuições.

Fique por dentro das informações da categoria e do Sindicato:

-          Blog: www.canalabertoceee.blogspot.com.br/
-          Facebook Canal Aberto: www.facebook.com/canal.aberto.16
-          Site: www.senge.org.br
-          Twitter SENGE: twitter.com/senge_rs
-          Facebook SENGE: www.facebook.com/sindicatodosengenheiros

-          Portal Conexões Engenharia: www.conexoesengenharia.com.br/

Revista Espírito Livre - Ótima revista

Para quem gosta de software livre esta é uma boa pedida.


19 de agosto de 2013

Lucro das empresas do setor elétrico cai 37,44% no 2T13

O lucro consolidado das empresas do setor elétrico brasileiro apresentou queda de 37,44% no segundo trimestre de 2013, na comparação com o mesmo período de 2012, segundo levantamento feito pela consultoria Economatica.
O valor apresentou retração de R$3,897 bilhões para R$2,394 bilhões. O levantamento leva em conta a soma do lucro das 33 empresas de capital aberto brasileiro, que disponibilizam seus resultados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Além das elétricas, o estudo da Economatica mostra que as empresas dos setores mineração, comércio, locadora de imóveis e eletroeletrônicos também apresentaram desempenho inferior, na mesma base de comparação.
Na soma de todos os setores, que somam 316 empresas, O lucro acumulado no segundo trimestre de 2013 foi de R$ 28,86 bilhões contra R$ 24,37 bilhões em 2012, crescimento de 18,4% ou R$ 4,48 bilhões.
O desempenho no setor elétrico no segundo trimestre de 2013 foi puxado por empresas como a CPFL, CPFL Renováveis, Equatorial Energia, Renova Energia e MPX, que reportaram prejuízo no trimestre. Eletrobras, Cteep, Energisa e Tractebel, por sua vez, apresentaram desaceleração na comparação com o mesmo período do ano anterior.
Opinião: O sistema aos poucos começa a voltara a normalidade. Da mesma forma que no temporais os postes que estão podres caem, no setor elétrico algumas empresas vão quebrar nesta turbulência. "Mas tinha que ser justo a nossa. Ainda bem que Sociedade de Economia Mista não quebra, mas pode ser vendida".

GESTÃO DE MUDANÇAS - Acompanhe a polêmica e reflita

Assistam o vídeo sobre “Gestão da Mudança” do “especialista” William Barreto sobre a questão e depois leiam os nossos comentários.



Confira a polêmica:

- Matéria do Site ILUMINA: 

- Direito de resposta do autor do vídeo: 

- Confira também a entrevista do autor do vídeo: 

Reflexão: conseguiram entender a discussão? Não, então assista novamente e pense (PENSO, LOGO EXISTO).

15 de agosto de 2013

PDI – ADERIR OU NÃO ADERIR – REFLEXÕES SOBRE O TEMA

E-mail recebido da AECEEE
Assunto: PDI – ADERIR OU NÃO ADERIR – REFLEXÕES SOBRE O TEMA

Sem dúvida alguma, um dos assuntos mais discutidos nos últimos meses, pelo menos pelo público na faixa etária dos 55 anos ou mais, é quanto à aprovação ou não, pelas diversas instâncias das alterações no Plano CEEEPREV de aposentadoria complementar.

Outra questão concorrente é sobre alterações, ou não, no PDI – Programa de Desligamento Incentivado, ou mesmo sua suspensão.
Acrescente-se a grande desinformação sobre o que está ocorrendo e temos como resultado redução da produtividade, perda do foco do negócio, estresse e outras mazelas, sem considerar a sensação de “chapéu velho abandonado”, “traste”, ou “objeto descartável”... ou, ainda, de não colaborar com a recuperação da empresa ou mesmo de impedir a ascensão profissional dos novos empregados. 

O que se sabe sobre o assunto, ou pensa-se que sabe, reportando-se, apenas, às tratativas mais recentes sobre o assunto, é o que segue.
Após inúmeros estudos, formulações e pareceres originados pela solicitação das empresas do Grupo CEEE no sentido de verificar alternativas para diminuir a grande defasagem entre o valor de complementação salarial através do CEEEPREV e a remuneração recebida na atividade, foi aprovada pelo Conselho Deliberativo da Fundação ELETROCEEE e encaminhado para apreciação da administração superior da CEEE-D e CEEE-GT, proposta de alteração no CEEEPREV considerando o crescimento da massa salarial ao longo do período contributivo dos chamados participantes migrados.

Cabe um parêntesis, quanto à atuação por parte dos Conselheiros Deliberativos Eleitos da Fundação ELETROCEEE por oportunidade da análise e deliberação final da matéria ocorrida no início deste ano, visto que, no mínimo, em duas oportunidades anteriores (Ata CD nº 568, de 19 /março/2012, e Ata CD nº 570, de 02/04/2012), por unanimidade, haviam aprovado a essência das alterações ora propostas.
Por outro lado, na reunião decisiva do Conselho Deliberativo sobre a matéria, quando foram apresentados os pareceres jurídico, atuarial, da Diretoria da Fundação e demais documentos correlatos demonstrando a regularidade, pertinência e oportunidade das alterações, estes mesmos Conselheiros Deliberativos Eleitos foram unanimemente contrários à aprovação da matéria, que resgata direito acumulado dos participantes migrados, além de compromisso anterior, e recentemente renovado das patrocinadoras CEEE-D e CEEE-GT. Qual a razão dessa mudança radical de posição? Teria relação com a negativa da Fundação em participar do FDIC do SENERSAÚDE, conforme comentários que circularam? Quando da proposta de alterações efetuadas no Plano Único foi outra a postura dos Conselheiros Deliberativos Eleitos, embora este Plano já estivesse fechado para novas adesões e o número de beneficiados fosse restrito. Ou será que estes Conselheiros foram eleitos para defenderem apenas os interesses dos participantes do Plano Único?

Esta decisão dos Conselheiros Deliberativos Eleitos contraria frontalmente os interesses (e direitos) de mais de 1.400 participantes do Plano CEEEPREV, que na condição de migrados em atividade laboral na patrocinadora de origem teriam (terão) seus benefícios corrigidos pela consideração da premissa de crescimento salarial real, preservando direito adquirido, nos termos da legislação.

As razões alegadas para os votos contrários dos Conselheiros Deliberativos Eleitos não são convincentes e, em última instância, visto os pareceres jurídico e atuarial favoráveis, apresentados pela Fundação ELETROCEEE, deveriam observar a prática consagrada de, na dúvida, pró réu (ou melhor, pró-participantes), aprovando as alterações propostas e deixando para a PREVIC eventual negativa em função da alegada paridade contributiva ou de outro fato.
O risco de eventuais demandas judiciais é estimado em várias centenas de milhões de reais na hipótese de não aprovação das referidas alterações no Plano CEEEPREV migradas, ao passo que as estimativas de possíveis ações atingem a R$ 6,0 milhões no caso de aprovação das alterações regulamentares propostas. Ou seja, risco existe nas duas hipóteses; entretanto, não fazer é a pior alternativa.

Portanto o número de beneficiados pelas alterações propostas no Plano CEEEPREV migradas é significativo, não se restringindo a pequeno número de participantes conforme divulgado. Cabe observar, no entanto, que estas alterações não abrangem os colegas CTPS (colegas que receberam ou recebem complementação temporária de benefícios diretamente pela CEEE-D ou CEEE-GT até atingirem os 55 anos, quando os seus benefícios passam a ser pagos pela Fundação ELETROCEEE) e os colegas ex-autárquicos, pela simples, porém fundamental razão, que os mesmos não tinham e não têm crescimento salarial, apenas reajustes repondo a inflação. 
Por outro lado, os colegas que migraram do Plano Único para o Plano CEEEPREV, em 2002, na condição de participantes em atividade, tiveram e têm tido acréscimos salariais reais de 3% ao ano, conforme informações anualmente prestadas pelas patrocinadoras CEEE-D e CEEE-GT. Nestes mesmos documentos consta expressamente que o crescimento salarial dos colegas CTPS e ex-autárquicos é zero.

Por sua vez os colegas que ingressaram no Plano CEEEPREV a partir de 2002 também não são atingidos pelas alterações regulamentares ora propostas, haja vista que seu plano de benefícios é o chamado CD puro, ou seja, de Contribuição Definida, que a rigor deveria ter sido criado de forma independente, porque como a matéria previdência privada não é de conhecimento corriqueiro, acabam resultando que vários colegas não são favoráveis as atuais mudanças propostas, por acreditarem que tais alterações poderão influir em seus benefícios futuros, o que não é verdade. Ou seja, as atuais mudanças não têm nenhum impacto nos colegas que aderiram diretamente no Plano CEEEPREV a partir de sua implantação em 2002, pois eles possuem contas individuais (CIP e CPI, conforme extratos trimestrais). Sua futura complementação salarial será obtida a partir da soma destas contas considerando a expectativa de vida prevista quando de sua percepção.

Outro fato, extremamente importante, é que os colegas que migraram para o Plano CEEEPREV foram induzidos a esta mudança porque o Plano Único estava atravessando dificuldades, a então CEEE também e foram oferecidas garantias de que a alternativa de um novo plano de benefícios seria benéfico para todos. O que ocorreu é quem ficou no Plano Único tem sua complementação calculada com base no salário das últimas 36 contribuições (SRC), incorporando as alterações salariais decorrentes da implantação do novo Plano de Cargos e Salários, com menor defasagem salarial, ficando o ônus para as Patrocinadoras. 

Quem migrou para o CEEEPREV, de modo geral, foi prejudicado, porque a fórmula de cálculo do benefício é diferente. Assim, a presente proposta de alteração incorporando o crescimento salarial de 3% ao ano resgata, minimamente, compromisso assumido à época da migração, podendo ser caracterizado como uma das hipóteses em que é possível a assunção do compromisso somente por parte das patrocinadoras.

De outra banda, outro questionamento formulado é sobre o pagamento retroativo da diferença de benefícios. Neste aspecto cabe recordar que a Lei Complementar 109, em seu artigo 17, prevê que as alterações processadas nos regulamentos dos planos aplicam-se a partir de sua aprovação pelo órgão regulador e fiscalizador (atual PREVIC). Assim, salvo melhor juízo, as diferenças havidas serão pagas a contar da aprovação das modificações, não cabendo retroatividade ao início de percepção do benefício complementar.

Embora entendendo que a Medida Provisória 579, atual Lei 12.783/2013, causou grandes perdas de receita para as empresas do Grupo CEEE, em especial para a CEEE-GT, o sentimento geral é que outras medidas necessárias ao ajuste e sobrevivência das empresas não estão sendo discutidas e, obviamente, não estão ocorrendo. A medida mais simples, mais fácil, é o “descarte” de profissionais experientes, cujo “crime” é terem 55 anos ou mais, dos quais dezenas de anos dedicados à CEEE.

Já se ouviu dizer que entre estes profissionais mais antigos diversos não tem o rendimento esperado. Neste aspecto observa-se que este fato não é “privilégio” dos mais antigos. Recentemente observei, ao ser levantada esta questão, de que todos sabem quem são os que “põe a mão na massa”, os que acham que já fizeram o que tinham de fazer, esperando o tempo passar e os que “nunca vestiram a camiseta”. Sabemos quem são, fechamos os olhos e o tempo passa. Fossem as empresas minimamente administradas como sendo “nossas” e isto não se perpetuaria. Resta dizer que não são muitos, são conhecidos, porém o mau exemplo para os novos é o maior problema.

A efetiva gestão de pessoal, a existência de carreira gerencial, o foco de treinamento voltado à aplicabilidade dos negócios, à valorização dos recursos humanos, independente de filiação à partidos, associações, instituições é outro ponto não bem resolvido. Mas isto já é outro assunto. Há um estudo bem interessante no site do Instituto Acende Brasil (www.acendebrasil.com.br), na aba Estudos, intitulado White Paper nº 10 (parte 1) Despolitização e Meritocracia, o qual recomendo para leitura. Mas não nas horas de insônia, porque aí efetivamente o sono não virá... 

Agora, o sentimento de ser tratado como “mais um”, independente do que fez e faz, creio ser um dos motivos maiores da indignação e mágoa dos que sempre se dedicaram a empresa.

Contudo, ainda que tardiamente parece que os horizontes estão se definindo, senão vejamos:

Quem tem condições para se “aposentar” terá 60 dias para aderir ao Programa de Desligamento Incentivado – PDI. Passado este prazo terá que “pedir para sair”, ou seja, não receberá 40% do saldo do FGTS, nem os até três salários do aviso prévio e nem os 10% da primeira linha do contracheque por ano trabalhado na empresa. Resta dizer que quem aderir ao PDI terá até um ano para seu desligamento, porque em última instância a definição do prazo é prerrogativa da empresa. Em outras palavras, a data da “morte do emprego” ou a “última vontade do condenado” poderá não ser atendida.

Vamos às conjecturas:

Não se adere ao PDI, a empresa não demite e a vida segue seu curso, saindo-se quando quiser, porém sem nenhuma compensação financeira;
Não se adere ao PDI e a empresa de imediato passa a demitir, o que se perde? Os 10% sobre a primeira linha do contracheque, visto que os demais itens do PDI são estipulados em Lei. Surgem duas questões: Primeira – O Partido dos Trabalhadores – gestão Tarso Genro - não demite trabalhador. Será?
Por dever de ofício cabe dizer que em condições de retração do mercado ou de outra dificuldade uma das primeiras ações dos dirigentes é a redução do quadro funcional, que em um primeiro momento é o “corte de despesas” mais fácil. Basta acompanhar as notícias para se ver diversos. Por outro lado, estamos falando da possível demissão ou desligamento de um número expressivo de 400 a 500 colaboradores, com vasta experiência nos negócios distribuição, transmissão e geração, onde a formação de profissionais não se faz da noite para o dia, e a experiência é um dos ingredientes fundamentais para o sucesso e alcance das metas. Por outro lado, cabe registrar que há recursos para manter o “status quo” até o final de 2014, deixando o que se costuma dizer de “herança maldita” para a nova gestão. Em bom português: estamos entre a cruz e a caldeirinha...
Segunda questão – As demissões têm que ser motivadas. Neste caso um rápido passar de olhos nas demonstrações contábeis e nas projeções financeiras (mesmo no cenário mais otimista) justifica a tomada de providências dessa gravidade. Podem ser tomadas medidas judiciais protelatórias, mas serão transitórias, basta ver o desfecho final de diversos casos de demissão em massa;
Não se adere ao atual PDI porque a empresa vai ter que “melhorar” o PDI para que mais empregados façam sua adesão ao programa para que as metas de redução da folha de pagamento sejam alcançadas. Particularmente não acredito nesta hipótese. Mas é possível que ocorra? Não parece lógico, porque aí sim, salvo melhor juízo, a posição da empresa ficaria fragilizada para possíveis ações trabalhistas. É um risco esperar por possíveis melhorias no PDI na atual gestão. Quem sabe em 2015? Por outro lado existe um adágio popular que diz que quem não arrisca não petisca... Senhores: façam suas apostas!
Por fim, se adere ao PDI. Quem sabe não é a oportunidade de um novo recomeço? De novos desafios? De realizar velhos sonhos? Mais cedo ou mais tarde chega a hora de cortar o cordão umbilical.

Como dizem alguns conhecidos: existe vida longe da CEEE.

Outras considerações podem ser feitas. A situação da CEEE-D é extremamente crítica, não sendo impossível a ocorrência de intervenção federal, com todas as suas conseqüências, inclusive com a desnecessidade de cumprir compromissos anteriormente firmados pela empresa e passíveis de serem considerados de responsabilidade dos controladores e não da concessão. A situação da CEEE-GT, embora com as concessões já renovadas, está longe de ser promissora. Aliás, uma leitura, ainda que rápida, dos PRF – Programa de Recuperação Financeira da CEEE-D e da CEEE-GT deixa qualquer vivente, para dizer pouco, “aterrorizado”. No caso da CEEE-D existe ainda o espectro da não renovação da concessão. E se as empresas forem federalizadas (lembrem a atual situação da ELETROBRÁS)? E se forem privatizadas? E se...?

Bom (?), o gato não só subiu no telhado, como já está escorregando...
Em síntese, a decisão de aderir ou não ao PDI – Programa de Desligamento Incentivado é exclusivamente pessoal, devendo cada um dos “condenados” pesar os “prós” e os “contra” e então fazer sua opção. O objetivo destas reflexões sobre este tema palpitante não se propõe a dar algum conselho ao final, mas como diz um provérbio romano “Praemonitus praemunitus (homem avisado é homem prevenido).”

O objetivo destas reflexões, que teve a contribuição de vários “corações e mentes”, é a de divulgar algumas informações e fatos, para que se possa, cada um, sopesar qual a melhor solução para seu destino. Creio, novamente, que as empresas pecam por não se comunicarem com seus colaboradores.
Aliás, pelo sim pelo não, uma boa dica é fazer o curso preparação para a aposentadoria, proporcionado pela nossa Fundação ELETROCEEE.
Muita Luz para Todos (juro que o trocadilho não foi intencional).

Eduardo Zimmermann,
58 anos, 35 anos de CEEE, sendo
     2 como estagiário de engenharia e 33 como engenheiro.
Atualmente é Presidente da AECEEE.

"Na primeira noite eles se aproximam e roubam uma flor do nosso jardim. E não dizemos nada. Na segunda noite, já não se escondem: pisam as flores, matam nosso cão, e não dizemos nada. Até que um dia, o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a luz, e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E já não podemos dizer nada."
Trecho do poema de Eduardo Alves da Costa atribuído ao russo Vladimir Maiakóvski.  


Nota: A opinião expressa neste artigo não necessariamente reflete a posição da AECEEE sobre os assuntos aqui comentados.

Saiu o resultado do Segundo trimestre de 2013

CEEE-GT
CEEE-D
Resultado do segundo trimestre de 2013 em números absolutos:
- CEEE-GT: prejuízo de R$ 15,219 Milhões
- CEEE-D: prejuízo de R$ 70,699 Milhões


Resultado do primeiro semestre de 2013 em números absolutos:
- CEEE-GT: lucro de R$ 50,026 Milhões
- CEEE-D: prejuízo de R$ 130,828 Milhões

Grupo CEEE - Prejuízo do primeiro semestre é de R$ 80,802 Milhões ou R$ 0,45 Milhão por dia

Aneel faz alerta à Copel por dívidas de distribuidora

Copel tem até 30 de setembro para entregar à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) um plano de recuperação para sanar as dívidas que, na avaliação do órgão regulador, ameaçam a qualidade de seu serviço de distribuição de energia. O prazo foi determinado em ofício datado de 30 de julho, trazido a público pelo senador Roberto Requião (PMDB) nesta quarta-feira (14).
O pedido não significa, porém, que a Copel toda esteja no vermelho. Por meio de subsidiárias, a estatal atua em quatro frentes, da geração de energia a telecomunicações. O balanço financeiro mais recente aponta que, no conjunto, a estatal acumulou lucro líquido de R$ 650 milhões no primeiro semestre, 29% mais que no mesmo período de 2012.
O que gerou o alerta da Aneel foi o desempenho da Copel Distribuição, que no primeiro trimestre havia tido prejuízo de R$ 67,7 milhões.
Para o presidente da Copel, Lindolfo Zimmer, o pedido da Aneel se baseia na performance do início do ano. "A carta refere-se ao 1.º trimestre, que já passou faz tempo", afirma o executivo, que acredita haver desconhecimento da reguladora sobre as finanças atuais da empresa.
Ele reconhece, no entanto, que a subsidiária de distribuição "tem fragilidades". Entre os problemas, cita reflexos de duas decisões do governo federal: o alto preço da energia térmica contratada e o plano que baixou em 18% as contas residenciais de luz em 2013.
Segundo Zimmer, a empresa vai apresentar à Aneel o plano de redução de custos implantado neste ano. O ponto central é o programa de demissão voluntária, que já convenceu 1.047 funcionários a deixar a empresa. Mas o plano entregue à reguladora deverá trazer reformulações nas medidas originais, que previam “horizonte mais curto”, nas palavras do presidente -- a agência pediu que o planejamento preveja ações até 2025. Para Zimmer, o atual índice de endividamento da Copel -- 25,2% do patrimônio líquido -- é “saudável”.
A Aneel informou que a avaliação expressa no ofício “reflete uma rotina cautelar da Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira” e pode ser rebatida pela estatal. Isso significa ainda que sanções à companhia estão longe da iminência. “O processo decisório [sobre punições] cabe à Diretoria Colegiada da agência”, informou a Aneel, em nota.
Obs: Quantas cartas o Grupo CEEE já recebeu??? Alguém tem notícias???

Correção do FGTS: SENGE entrará com ação em nome dos associados


Nos últimos dias têm sido frequentes as notícias sobre o direito que os trabalhadores que possuem FGTS de 1999 para cá teriam à correção dos saldos no Fundo através de índice inflacionário que reflita a realidade da economia. Para pleitear a conquista deste direito, haveria necessidade de ingressarem com ação judicial, o que vem sendo providenciado por Centrais Sindicais e vários sindicatos de trabalhadores. Calcula-se que a repercussão das diferenças de correção nos depósitos do FGTS, se alterado o fator de correção, seja da ordem de R$ 50 bilhões.
A lei que instituiu o Fundo de Garantia assegura que os depósitos teriam correção monetária e juros de 3% ao ano. Ocorre que desde 1999 a correção está vinculada a Taxa Referencial (TR), cujo valor foi desvinculado da inflação e tem ficado bem abaixo dela nestes últimos 13 anos. Esta situação ocasiona uma possível diferença que já monta cerca de 90%, caso seja aplicado como correção monetária o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do IBGE ou outro índice semelhante de medição.


O Supremo Tribunal Federal, no ano passado, julgando um processo sobre a correção de Precatórios, entendeu que a TR não poderia ser utilizada como índice de correção monetária. Com isso, juristas vislumbram a possibilidade do STF utilizar este mesmo entendimento para a correção monetária dos depósitos do FGTS.


Se alguma dessas ações for vencida e o Supremo Tribunal Federal afastar a TR e determinar outra forma de correção monetária dos depósitos do FGTS, certamente haverá uma negociação com o governo de como adequar os depósitos do Fundo, principalmente porque o mesmo possui gestão estatal e é financiador do Sistema de Crédito Habitacional, que vem sendo amplamente utilizado.


Respaldado por consulta ao escritório de advocacia que presta atendimento à entidade, o SENGE-RS entende que neste momento não é preciso que cada um dos interessados entre com ações individuais na Justiça. Os advogados do Sindicato consideram que a matéria comporta a utilização do instituto da “substituição processual”, (questão que o Supremo Tribunal Federal também tem admitido) para ajuizar uma ação coletiva.


Neste sentido, informamos que todos os associados do SENGE em dia com a Contribuição Social serão devidamente listados em ação coletiva que pedirá a declaração deste direito.



13 de agosto de 2013

PARTICIPE DA DISCUSSÃO DO PROGRAMA DE PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS

Nas primeiras reuniões de negociação do Acordo Coletivo, o Grupo CEEE cogitou extinguir o Programa de Participação nos Resultados (PPR). A ideia não seguiu adiante graças ao entendimento sobre a importância deste benefício, bem como da possibilidade de convertê-lo em folgas e ações caso a empresa não pudesse desembolsar em valores.

Nesse sentido, a cláusula foi acordada da seguinte forma:


18. PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS
Será constituída uma Comissão Paritária Única entre representantes da empresa, dos empregados e dos sindicatos acordantes.
A referida Comissão apontará sugestões quanto aos indicadores e metas, bem como quanto aos termos de aplicação do Programa de Participação nos Resultados, que serão definidos por ato da Diretoria do Grupo CEEE.
Cumpridas as metas estabelecidas no Programa, os resultados poderão ser usufruídos, exclusivamente, em folga ou em ações da CEEE-GT.
O Programa abrange todos os empregados ativos, Diretores, Adidos que estejam exercendo suas atividades junto ao Grupo CEEE, e aos empregados cedidos pela Empresa a Sindicatos e à Fundação ELETROCEEE.


De acordo com a diretoria administrativa, a Comissão Paritária para tratar do PPR será convocada assim que forem assinados os acordos com os principais sindicatos, o que em breve deverá acontecer.

Desta forma, já antecipamos as discussões sobre o Plano com os representantes sindicais e queremos também ouvir as contribuições dos colegas para os novos indicadores e metas do PPR a fim de apresentarmos uma proposta à Comissão Paritária.  As sugestões podem ser enviadas para o e-mail canalabertoceee@gmail.com ou na caixa de comentários  (link) do blog Canal Aberto CEEE.

Contribua. Participe.


Diretoria do SENGE

9 de agosto de 2013

O SEMINÁRIO SE APROXIMA - HORA DE ENTENDER UM POUCO MAIS O SETOR ELÉTRICO


Download da Revista
Esta edição traz dois blocos de temas: um dossiê completo sobre o setor elétrico brasileiro e análises dos governos Lula e Dilma Rousseff.

Como sempre faz, o Conselho Editorial convidou especialistas de competência reconhecida para escrever os artigos. Os quatro primeiros são assinados por autores com visões distintas sobre a política brasileira de energia elétrica. A eles foi pedida uma estrutura de texto semelhante, de forma a proporcionar ao leitor um quadro mais ordenado das diferentes abordagens. O coordenador temático desta parte da edição é José Luiz Alquéres, consultor de empresas do setor elétrico, de óleo e gás e da área financeira, e ex-presidente da CERJ, da Eletrobras e da Light.

A energia elétrica é um dos setores mais regulamentados do País. Dos itens da conta de luz ao valor das tarifas, tudo passa pela Aneel. Nesta edição, o leitor encontrará explicações para quase duas dezenas de subtemas, como, por exemplo, a natureza do serviço regulado – como conciliar competição e eficiência; o sistema de transmissão e a operação interligada; a especificidade do setor elétrico brasileiro e a questão dos reservatórios; o processo de planejamento setorial – erros e acertos recentes.

CREA-PR ingressa com Ação Civil Pública contra CAU/BR

Dando publicidade ao e-mail recebido como Conselheiro da Câmara de Engenharia Elétrica (André Stefanello Somavilla)

Assunto: Resolução 51/2013 do Conselho de Arquitetura

Prezados Presidentes,

 Apresentando-lhe minhas saudações, informo que após debates do Colégio de Entidades de Classe Regionais – CDER-PR, ampliada pela participação dos nossos Diretores e Coordenadores de Câmaras Especializadas do CREA-PR, foi decidido pela apresentação de Ação Civil Pública contra o ato do CAU/BR de publicação da sua Resolução n.º 51/2013.

O entendimento unânime foi pelo protocolo da Ação junto à justiça Federal a fim de estancar as repercussões negativas da malfadada publicação que já provoca prejuízos aos engenheiros e agrônomos, vez que o CAU/PR além de ofício a todos os órgãos públicos municipais, estaduais e federais, encaminhou também nota paga aos jornais de todo o estado dando noticia que as atividades constantes da dita Resolução são de exclusividade dos arquitetos.


Sendo o que se apresentava para o momento e sempre disponíveis registramos nossas cordiais saudações.


Atenciosamente,

Eng. Civ. Joel Krüger

Presidente
PR-15.305/D

Acompanhando a Gestão do Grupo CEEE - É o nosso futuro que está em jogo

Com intuito de acompanharmos a gestão do Grupo CEEE, pois desta empresa depende o futuro de muitos profissionais e famílias inteiras. Com mais de 70 anos de existência no mercado e atuando no estado inteiro é referência técnica nacionalmente. 
Queremos um futuro promissor e que possamos desempenhar nossas atividades com presteza e tranquilidade que todo profissional merece.

Neste primeiro post vamos apresentar algum site que fornecem informações sobre a gestão e situação do Grupo CEEE.

São eles:

Vamos verificar o nível de endividamento das empresas:

CEEE-GT
CEEE-D