9 de abril de 2014

Térmica no RS, a mais cara do país, precisa até de diplomacia para operar – Folha de São Paulo – 08/04/14

A emergência no setor elétrico levou o governo federal a elaborar uma complicada operação para acionar uma térmica que depende da Petrobras, de uma estatal do Rio Grande do Sul e de diplomacia com a Argentina.
O objetivo é suprir com gás natural a termelétrica de Uruguaiana (RS), na fronteira, e garantir energia para o Sul.
 Segundo relatório do Operador Nacional do Sistema, a unidade é a que tem produção mais cara no país entre as movidas agás –R$ 740 por megawatt-hora, ante custo médio de produção de térmicas a gás no país de R$ 260,51 por megawatt-hora.
A térmica gaúcha é dependente do combustível procedente do país vizinho. Mas, como a petrolífera YPF, estatizada em 2012 pelo governo Cristina Kirchner, parou de cumprir um acordo que vigorava na década passada para abastecer a unidade, a solução foi o Brasil transportar até lá o gás natural.

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