Por Daniel Rittner e Leandra Peres | De Brasília
Sem dinheiro para bancar todos os subsídios nas tarifas de energia, a Eletrobras já acumula atrasos de mais de três meses em pagamentos para uma série de empresas do setor elétrico, incluindo donas de usinas térmicas e distribuidoras. Tudo isso porque o Tesouro Nacional não colocou recursos suficientes na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), deixando um rombo de R$ 1,5 bilhão no fundo em 2013.
A CDE tem sido usada para fins como o pagamento das usinas térmicas, a compra de combustíveis fósseis nos sistemas isolados da região Norte e a concessão de subsídios para consumidores de baixa renda. Em 2012, no pacote lançado pela presidente Dilma Rousseff para reduzir as contas de luz, uma série de encargos setoriais foi extinta e o Tesouro se encarregou de bancar as despesas adicionais da CDE. Com o uso mais intenso das termelétricas no ano passado, entretanto, acabou faltando dinheiro no fundo.
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