8 de janeiro de 2015

A impressa gaúcha de olho na CEEE. Por que somos tão amados?

Marta Sfredo: um novo presidente para evitar choques na CEEE

07/01/2015 | 22h50
Vem com credenciais de técnico – em gestão, não em setor elétrico – o novo presidente da CEEE. Paulo de Tarso Pinheiro Machado é economista e tem mestrado em Agronegócio. Garante que sabe do tamanho do desafio que terá. E do tempo escasso para agir.
 – O que me foi requerido é a visão de gestor – disse, assim que foi confirmado no cargo.
De fato, é de gestão que a estatal mais precisa. E mais do que de discursos bem-intencionados, de toda a diretoria focada na mesma missão. O time precisa correr antes que a bateria acabe: em 8 de julho vence a concessão de distribuição. Pinheiro Machado contorna palavras fortes para descrever sua missão na empresa. Evita repetir a expressão "medidas duras" usada pelo governador José Ivo Sartori e nem quer carregar na tomada o esperado "choque de gestão".
Mas fala em adotar "medidas necessárias" e demonstra saber o que o espera ao antecipar a intenção de demonstrar à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a adoção de "instrumentos e mudanças" na CEEE. Seu primeiro objetivo é montar um "plano tático-operacional". Ou seja, percebe o cenário de guerra.
Mas se conhece a intenção da Aneel de exigir metas de performance financeira e de governança corporativa entre as condições para renovar concessões, também quer voltar a iluminar bem os clientes.
– Há uma percepção de que na CEEE tudo é difícil, tudo demora. Há uma dissociação entre a sociedade e a CEEE. Sua missão vai ser levar a luz dos gabinetes da sede ao universo sombrio dos inúmeros passivos da companhia.

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