29 de novembro de 2013

PPR 2013 - Novas notícias

Novas informações: segundo relatos na última reunião de diretoria foi solicitado modificação do parecer jurídico por parte do Diretor Presidente.

Estas modificações devem ser postas em pauta na próxima reunião de diretoria que deverá ocorrer após o retorno dos Diretores da Transmissão e Presidente da China.

Deve ocorrer lá pelos dias 12 ou 13 de dezembro.

Até lá é aguardar.

REH - RESOLUÇÃO HOMOLOGATÓRIA 1643/2013


http://www.aneel.gov.br/cedoc/reh20131643.pdf
http://www.aneel.gov.br/cedoc/areh20131643_1.pdf


PPR 2013 - Continuamos no escuro

Em novo contato tanto com os representantes da empresa na comissão paritária, tanto com os assistentes do diretor Halikan,  não obtivemos nenhuma informação nova.

A resposta é sempre a mesma, está com a diretoria que está analisando.

Diante desta indefinição, juntamente com demais sindicatos agendamos uma reunião com o presidente, que ficou prevista para dia 11/12/2013.

Só foi possível nesta data pois o presidente está em viagem para a China. E esperamos que ele nos receba.

Assim que tivermos novas notícias iremos informar.

Eletrobras: 3º maior prejuízo da AL no 3T13

Cteep, Eneva e Cemat também constam na lista dos 15 piores resultados trimestrais
Por Maria Domingues
Crédito: Getty Images
A Eletrobras reportou o terceiro maior prejuízo líquido entre as empresas de capital aberto da América Latina, no terceiro trimestre de 2013. O valor registrado foi de -US$410,397 milhões (-R$915 milhões). A companhia ficou atrás apenas da OGX (-US$953,133 milhões) e OSX (-US$794 milhões), ambas pertencentes ao Grupo EBX, de Eike Batista, que entraram recentemente com pedido de recuperação judicial. Os dados são da consultoria Economatica
Outras empresas do setor elétrico aparecem no ranking dos maiores prejuízos da América Latina. São elas: Cteep (9ª posição, com -R$109,991 milhões), Eneva (antiga MPX, em 11º, com -R$79,835) e Cemat (do falido Grupo Rede, 14º, com -R$60,968 milhões.
Em um outro ranking, que computa também as empresas dos Estados Unidos, a Eletrobras consta na 11ª posição. Essa lista é liderada United States Steel, do setor de siderurgia e mineração, com prejuízo líquido de US$1,791 bilhão no período.

Sindicalismo x Partidos Políticos .... interesses muito conflitantes

CUT vai contratar Delúbio Soares, ex-dirigente da Central, como assessor sindical

28/11/2013

Companheiro tem vasta experiência em temas relacionados aos direitos da classe trabalhadora

Escrito por: CUT Nacional


A CUT vai contratar o companheiro Delúbio Soares, ex-dirigente da Central com vasta experiência em temas relacionados aos direitos da classe trabalhadora.

"Os companheiros José Genoino, José Dirceu e Delúbio Soares foram submetidos a um julgamento político e nós não vamos abandoná-los. Sempre estaremos juntos", afirma o presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, que mandou a carta convidando Delúbio para ser assessor sindical da Central.

Para o dirigente, o julgamento da Ação Penal 470 foi de exceção. O objetivo, disse ele, é criminalizar os movimentos sociais, em especial, os avanços sociais que o Brasil registrou nos últimos doze anos.

Leia abaixo os termos da carta que o presidente da CUT enviou aos advogados de Delúbio:

27 de novembro de 2013

Balanço Celesc 3TR/2013: lucro cresce com receita maior e redução de custos

As medidas de redução de custos começam a fazer efeito no resultado econômico-financeiro do Grupo Celesc. Conforme balanço divulgado ao mercado na véspera do feriado de 15 de novembro, no terceiro trimestre de 2013, o Grupo, que consolida o resultado da Holding, da Celesc Distribuição e da Celesc Geração, além de refletir parcialmente o resultado das demais participações, registrou lucro líquido de R$212,4 milhões, contra prejuízo de R$ 136 milhões no mesmo período no ano passado. Entre os grandes números, destaque para a Receita Operacional Líquida Consolidada, que que cresceu
17,5% e chegou à casa de R$1,2 bilhão, enquanto o EBITDA consolidado somou R$104,6 milhões no trimestre (R$166,1 milhões negativos no 3TR/2012), sob efeito da recomposição dos custos com compra de energia da Celesc Distribuição. O resultado do Trimestre reflete, principalmente, o crescimento de receita da Celesc Distribuição, favorecido por dois motivos: a alta do consumo de energia elétrica na área de atuação da Empresa, com destaque para o incremento de 8% no consumo da classe residencial que consumiu mais energia devido às baixas temperaturas no período, e pelo reajuste tarifário ocorrido em agosto. Em relação ao mesmo trimestre de 2012, registrou-se crescimento de 4,4% na energia total distribuída na área de concessão da Celesc Distribuição, alcançando 5.420 GWh no 3TR/2013. O mercado cativo cresceu 2,9% no comparativo trimestral. No dia 7 de agosto, foi aplicado o Índice de Reajuste Tarifário Anual, com reposicionamento econômico da ordem de +14,50% e efeito médio percebido pelos consumidores cativos da distribuidora de +13,73%. Ainda chama a atenção, no balanço do trimestre, os reflexos das ações de redução dos custos gerenciáveis na Celesc Distribuição. No período, os custos recorrentes de pessoal apresentam redução de 14,5% em relação ao terceiro trimestre de 2012, refletindo os efeitos do Programa de Demissão Voluntária lançado no ano passado e as ações de reestruturação organizacional encaminhadas no decorrer deste ano.
A contribuição da Celesc Geração para o resultado consolidado também se deu por meio do crescimento da receita da Empresa, puxado pela alta do preço da energia no mercado de curto prazo. Neste terceiro trimestre a Receita Operacional Líquida da Empresa apresentou alta de 86,1% e o Lucro Líquido foi de R$ 13,3 milhões.
Em relação a investimentos, no terceiro trimestre deste ano foram contabilizados R$94,1 milhões em obras nas áreas de distribuição e geração, aumento de 3,7% em relação ao 3TR/2012. Os investimentos realizados pela Celesc Distribuição somaram R$86,2 milhões.

Opinião: Pelo que se verifica, das estatais públicas do setor elétrico do sul (CELESC, COPEL e ELETROSUL) o Grupo CEEE é o patinho feio da história.  Mas pelo verificado não é falta de sorte, pois nem os mais 3 Bilhões que ingressaram na empresa ajudaram a gestão. Acredito que nem se dessem 10 bilhões a Gestão do Governo Tarso conseguiria melhorar. É que é preciso saber o que é gestão para poder fazer gestão. Mas pelo visto o presidente o Grupo já entendeu este conceito e está trabalhando para passar o controle para a Eletrosul. Tenho pena da parte da CEEE que ficará com este governo.

CAMPANHA SALARIAL 2014/15 JÁ ESTÁ NO AR: PARTICIPE!

A campanha salarial 2014/15 está começando. Vamos participar da construção da pauta, pois é através dela que apresentamos as principais reivindicações da categoria à diretoria do Grupo CEEE. Os colegas já podem encaminhar suas sugestões para os delegados sindicais ou diretamente para o SENGE através do e-mail canalabertoceee@gmail.com .
 
Nos próximos meses de dezembro e janeiro, realizaremos reuniões para formatar a pré-pauta, em datas a serem definidas, e realizaremos a Assembleia Geral. Nossa proposta é apresentarmos uma pauta enxuta, priorizando questões que forem consideradas essenciais pelos colegas.

A participação de todos é de  fundamental importância para avançarmos em nossas conquistas. Acompanhe mais informações através  dos nossos canais de comunicação:
 
Diretoria do SENGE

26 de novembro de 2013

PPR 2013 - A saga continua...

Entramos novamente em contato com a diretoria do Grupo CEEE e a informação repassada é que está sendo discutido na diretoria (mas como discutem esses homens). E que provavelmente na reunião de diretoria que ocorrerá amanhã (dia 27/11) será resolvido. 

Segundo a última informação existe uma divergência em relação ao pagamento dos dias para quem está se desligando da empresa. Se for isto até me assusto, pois a situação do caixa deve estar muito difícil ao ponto de por em xeque o PPR de muitos (que será em folga) apenas pelo pagamento em dinheiro para os poucos que estão saindo. Mas estão saindo poucos agora, segundo boatos de corredor as modificações do CEEE-PREV estão sendo concluídas esta semana e iria acarretar uma saída de grande quantidade no ano que vem.

Vamos acompanhando esta novela que se encaminha para o quarto mês.

25 de novembro de 2013

Engenheiros da Cemig rejeitam propostas de PLR e ACT e pedem 4,6% de aumento real


Engenheiros e engenheiras da Cemig rejeitaram a contraproposta de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e a contraproposta para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), apresentadas pela Cemig em reunião realizada no dia 14 de novembro. Tal resultado foi deliberado pela categoria em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), realizada no dia 20 de novembro, pelo Sindicato de Engenheiros no Estado de Minas Gerais (Senge-MG). Após intenso debate, engenheiros e engenheiras construíram novas propostas de PLR e de ACT para serem enviadas à empresa, com o intuito de dar continuidade às negociações.


PLR

Os profissionais reivindicam, em primeiro lugar, que o prazo estipulado pela Cemig para a resposta da categoria seja estendido além do dia 22 de novembro, como foi definido pela empresa, para que haja tempo para esgotar todas as possibilidades de negociação. Além disso, os engenheiros querem negociar o indicador “Lucro Líquido Consolidado”, sugerindo a revisão da meta de R$2.935 bilhões para R$2.751 bilhões, com base em média tirada dos últimos cinco anos. Os profissionais também reivindicam a revisão do indicador “Lajida Consolidado” de R$6.317 bilhões para R$5.304 bilhões, com base no crescimento médio de 4%, constatado em análise de 2009 a 2012. Os engenheiros querem, ainda, que o indicador “Distribuição de Dividendos” seja excluído.

Eletricitários de Minas Gerais entram em greve a partir de segunda-feira (25)

22/11/2013

Cemig não respondeu a pauta de reivindicações e ofereceu apenas a reposição da perda salarial apurada pela inflação oficial

Escrito por: Sindieletro-MG

Os trabalhadores da Cemig estão em campanha salarial e tentaram insistentemente negociar com a direção da empresa. No entanto, a Cemig não respondeu a pauta de reivindicações e ofereceu apenas a reposição da perda salarial apurada pela inflação oficial.
Durante a semana, trabalhadores participaram de 68 assembleias para votarem a proposta da Cemig, a realização de greve por tempo indeterminado e a proposta de distribuição da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR). Diante da recusa da empresa em negociar a greve foi aprovada e as duas propostas da Cemig (de reposição da inflação e PLR) foram rejeitadas.
Na avaliação dos trabalhadores, a proposta de PLR mantém privilégios para a diretoria da empresa, gerentes e superintendentes, garantindo a eles valores muito maiores do que para a maioria dos eletricitários iria receber. O valor da PLR para alta gerência da empresa gira em torno de R$160 mil a R$200 mil por ano.
Na segunda-feira (25) o Sindieletro realizará concentração na Sede da Cemig, na rua Barbacena, 1.200, bairro Santo Agostinho, Belo Horizonte, unidades da rua Itambé e Cidade Industrial. No interior os eletricitários também irão se concentrar nos locais de trabalho.
A pauta dos trabalhadores:
Mais que a pauta econômica, os trabalhadores reivindicam direitos fundamentais, que envolvem, inclusive, a proteção à vida. Uma dessas reivindicações cobra a assinatura pela Cemig e sindicatos de um Pacto pela Saúde e Segurança, uma medida necessária para combater os altos índices de acidentes fatais com eletricitários a serviço da empresa.
Desde 1999, ocorreram 114 acidentes com mortes de trabalhadores a serviço da empresa, sem falar inúmeros acidentes que têm deixado eletricitários com sequelas irreversíveis. O Pacto deve contemplar várias ações para a política de saúde e segurança da Cemig.
Outras reivindicações dos eletricitários são: garantia de emprego, concurso público, aumento real de 10%, a título de produtividade, transferência dos trabalhadores da Cemig Serviços para a Cemig Distribuição, com o cancelamento das demissões e piso salarial de R$ 2.685.

Edvaldo Santana: Tempo perdido na diretoria da Aneel

Prestes a deixar o cargo, diretor diz que aliada à sensação de dever cumprido, fica o amargo sentimento de que os retrocessos do setor superaram os avanços
Por Adriana Maciel, de Brasília
Crédito: Agência Brasil
Foram treze anos de trabalho na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel); oito dos quais à frente da diretoria da agência reguladora. Com o sentimento de “tempo perdido”, Edvaldo Santana deixará a Aneel em 22 de dezembro. Com mais empolgação, Santana afirma que o tempo como superintendente de Estudos Econômicos de Mercado foi muito mais válido, porque nesta função, ele pôde testemunhar o setor elétrico avançar em seus objetivos. Já na fase como diretor, acredita que muita coisa retrocedeu. E a pergunta que fica é: será que valeu a pena?
O engenheiro, nascido em Aracaju (SE), falou sem rodeios sobre polêmicas do setor elétrico, como a Medida Provisória 579, a Resolução CNPE 03, a relação Governo x Aneel, os processos de leilões e os novos indicados à diretoria da agência. Também afirmou que a Aneel sempre olha para o consumidor, diferentemente do que os críticos da agência reguladora dizem. Além de contar um pouco sobre sua trajetória até aqui, ressaltou que a independência é a qualidade mais importante que um futuro diretor deve ter. E apesar dos desgastes, foi algo que lutou muito para conquistar.
Com vasta produção científica no campo da regulação e de mercados de energia elétrica, o diretor publicou diversos artigos científicos nacionais e internacionais. Mestre e doutor em Engenharia da Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Edvaldo Santana também é professor licenciado desta universidade. Aliás, voltar às salas de aula é o que pretende fazer depois que cumprir seu mandato na Aneel.“Vou cansar de dar aula. Se eu parar de trabalhar, eu morro rápido. Vou aproveitar o que aprendi aqui para dar mais aula”, destacou.
Confira os principais trechos da entrevista, concedida com exclusividade à Revista GTD Energia Elétrica. A íntegra pode ser conferida na versão online

24 de novembro de 2013

Entrevista, Darcy F.C. dos Santos - Entenda tudo sobre a tungada que o governo aplicará na CEEE

Foi de surpresa e incredulidade o sentimento que dominou os deputados gaúchos nesta quinta-feira, ao tomarem conhecimento pelo editor de que em troca da absorção da Folha da CEEE (leia o projeto 350/2013, abaixo)  o governo estadual quer ressarcimento imediato do valor de R$ 1,3 bilhão por parte da CEEE.

. O dinheiro será usado para garantir o pagamento do 13° salário dos servidores.

. Este é o modo mais rápido e legal do governador Tarso Genro adonar-se da indenização de R$ 2 bilhões que o governo federal pagou à CEEE. Ele poderia ter exigido que o valor fosse depositado no caixa único, mas politicamente enfrentaria problemas para meter a mão nele.

. O projeto, tal como está, é outro cheque em branco pedido pelo governador do PT.

. O dinheiro entrará em caixa imediatamente, vindo da CEEE, o governo não diz no que gastará tudo isto, e além disto inchará a Folha de Salários do Estado, inclusive pensões e aposentadorias, para o resto da eternidade.

. Nem um único cálculo atuarial foi feito para justificar o valor que sairá dos cofres da CEEE.

. Os passivos trabalhistas permanecerão sob encargo da estatal.

. A manobra explica por que razão a CEEE não estava usando o dinheiro que recebeu da União para investir. Seus serviços são de péssima qualidade e a companhia desmilingue depois que a presidente Dilma Roussef impôs-lhe uma política tarifária inconsequente.

22 de novembro de 2013

A GESTÃO DE NARCISO

Quando Narciso se olhou no reflexo das águas de um lago e se apaixonou por sua própria imagem, não imaginava a cegueira que um mito poderia causar. Uma diretoria apaixonada por sua própria imagem não percebe os arranhões, os pontos falhos, trincados, cegada como está por sua própria imagem no espelho. Não percebe, acima de tudo, que a imagem que enxerga é a sua própria, e não a da empresa. Uma diretoria apaixonada por sua própria imagem quer acreditar que toda a crítica, toda a denúncia, toda a ação contrária às suas intenções é um ataque à imagem da empresa. Uma diretoria que se ama, que se autoidolatra, jamais compreenderá ou admitirá que uma ação civil contra os seus atos, capaz de ser noticiada na mídia, possa ser um aviso necessário para corrigir o rumo, para evitar uma mancha na imagem de sua própria gestão no espelho. Antes disso, ela precisa encontrar um culpado, desviar a atenção, anunciar que algum cavaleiro do apocalipse quer manchar a reputação da empresa, esquecendo-se que a empresa possui uma história muito maior do que o tempo de duração de sua gestão.
Ao não se preocupar com sua própria reputação ou querer confundir a reputação de sua gestão com a da empresa, a diretoria quer convencer os empregados a aceitarem seus atos, ainda que denunciados pela imprensa, ainda que julgados descabidos em instâncias superiores, como se fosse incapaz de erros que podem conduzir a empresa a rumos perigosos. Afinal de contas, uma diretoria que promove políticas insensíveis ao sofrimento psíquico de trabalhadores, fragiliza a operação do sistema elétrico, cria condições de terceirizações generalizadas, facilita a entrega de seus investimentos e a chance de aquisição de novos ativos a parceiros privados precisa entender, antes de tudo, que a reputação de uma marca não é algo medido apenas por acionistas, mas também pela população, da qual os seus trabalhadores fazem parte.
À beira de a Eletrosul completar 45 anos, seus empregados já compreenderam que uma imagem e uma reputação se constroem ao longo de muito tempo, que uma marca não é apenas um desenho que qualquer gestão equivocada possa borrar, que o valor da marca de uma empresa é calculado com base no seu patrimônio físico (instalações, mobiliário, equipamentos...), mas principalmente no seu patrimônio humano, os seus trabalhadores. Porque os heróis são como mitos: só se tornam heróis por morrerem por uma causa, já trabalhadores são aqueles que, longe de serem heróis, são seres humanos que necessitam todos os dias acordarem e se deslocarem até seu local de trabalho para garantirem o sustento de sua família, enfrentando dificuldades e adversidades, mas esperando serem tratados com o respeito e dignidade que merecem para, só assim, espalhar com orgulho aos quatro ventos uma boa imagem e reputação de sua empresa que dependem – em grande parte, das decisões que são tomadas pela diretoria.
Autor: INTERSUL

21 de novembro de 2013

CEEE: Assembléia do RS está com uma bomba no colo, mas não se dá conta.

Tarso poderá ganhar R$ 1,3 bilhão com as trapalhadas deixadas por Brizola.

O editor saiu atrás de mais informações sobre o projeto 350/2013, enviado em regime de urgência para a Assembléia, portanto sem tempo para discussões nas comissões permanentes e nem mesmo no plenário. É um assunto gravíssimo. Os ex-autárquicos são antigos empregados da época em que a CEEE era uma autarquia, A Comissão Estadual de Energia Elétrica e acabou extinta para a criação da empresa estatal CEEE. Isto tudo foi confusão deixada pelo ex-governador Brizola quando encampou a canadense Light and Power sem indenizá-la. 

. O projeto prevê a transferência dos pagamentos dos proventos dos servidoes ex autárquicos da CEEE, na verdade um grupo que compreende CEEE-GT e CEEE-D -  geração e transmissão, a primeira,  e distribuição.

. Com isto a CEEE passa os chamados ex-autárquicos para a Folha do Estado, que já é inchada. Com isto, o governo, controlador da jurássica estatal, limpa a Folha dela e pode privatizá-la ou federalizá-la. 

. Tem mais.

. O projeto, como os demais enviados ao Legislativo, é enxutíssimo, tem apenas 4 artigos, e não explica quase nada. É um cheque em branco, igual ao que o governo deseja para o Banrisul criar duas novas subsidiárias.

CLIQUE AQUI para examinar tudo sobre esse projeto. 

Para que é que o governador Tarso Genro quer tanto dinheiro ? O caso da CEEE.




20 de novembro de 2013

Bye bye .... CRC

Está sendo construído uma possível solução (é o que parece) para as despesas com os ex-autárquicos.

É o projeto de Lei 350/2013: http://www.al.rs.gov.br/legislativo/

A tão anunciada CRC de R$3,02 bilhões desta gestão não deve durar até o final do mandato deste governo.

Vamos acompanhar para tentar entender se o cálculo atuarial vai favorecer  o Grupo CEEE ou o Governo. O histórico não é nada favorável.


19 de novembro de 2013

Faça o que eu digo mas não faça o que eu faço...... NEGOCIAÇÃO COLETIVA PARA O CREA-RS JÁ

 No dia 07/10, foi protocolado mais uma  carta ao presidente Capoani alertando para o fato de que ainda aguardamos uma resposta da Comissão de Negociação do CREA/RS a respeito da reunião realizada no dia 17 de setembro, quando foi apresentada a proposta da categoria.
 
Lembrando que cabe aos CREAs, conforme legislação federal e resolução interna (tem até manual explicando) a fiscalização do mínimo profissional. Mas é claro que isso só vale para os demais, pois para os engenheiros que trabalham no próprio CREA o salário mínimo profissional não é mínimo e sim máximo (HA ESQUECI que conforme entendimento do CREA-RS os engenheiros que trabalham no CREA não são engenheiros, são profissionais de nível superior apenas). O interessante é que o conselho é presidido e administrado por engenheiros eleitos pelos próprios engenheiros. 

Capoani, os engenheiros do CREA-RS merecem um pouco de respeito.

Saiu o resultado do Terceiro Trimestre de 2013

CEEE-GT
CEEE-D
Resultado do terceiro trimestre de 2013 em números absolutos:
- CEEE-GT: prejuízo de R$ 88,120 Milhões
- CEEE-D: prejuízo de R$ 78,502 Milhões


Resultado até setembro de 2013 em números absolutos:
- CEEE-GT: prejuízo de R$ 38,094 Milhões
- CEEE-D: prejuízo de R$ 212,063 Milhões

Grupo CEEE - Prejuízo até setembro é de R$ 250,157 Milhões ou R$ 0,69 Milhão por dia

Mais informações: CEEE-D e CEEE-GT

CEEE-GT vende eólica no A-3

A CEEE-GT venceu nesta segunda-feira (18/11) o leilão de energia A-3, com a Central Geradora Eólica Povo Novo, composta pelas usinas Povo Novo, Fazenda Vera Cruz e Curupira, localizadas no município de Rio Grande. Com um investimento da ordem de R$ 265 milhões, o parque terá potência instalada de 55 MW e criará 640 empregos diretos. O preço do MWh ficou em R$ 125,90, enquanto o teto era de R$ 126.
O presidente do Grupo CEEE, Gerson Carrion, comemora a segunda vitória em certames conquistada neste mês de novembro. “O Grupo CEEE comemora 70 anos de existência consolidando-se como gerador de energia limpa. Este parque eólico é mais uma grande conquista da Empresa e vai fortalecer o sistema elétrico e levar mais desenvolvimento à região Sul do Estado”, afirma. O diretor de Geração da Empresa, Ronaldo Vieira, também acompanhou a disputa.

Na quinta-feira, 14, o consórcio Missões, formado pela Eletrosul (51%) e CEEE-GT (49%), venceu o Lote I do leilão de transmissão da Aneel. Foi oferecido o maior deságio sobre a RAP (Receita Anual Permitida) para projeto (R$ 16,286 milhões), que incrementa o sistema de energia elétrica entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O lote inclui as seguintes obras: SE 230/138kV Santa Maria 3 - novo pátio em 138kV – 2 x 83 MVA (prazo de conclusão: 30 meses); LT 230 kV Santo Ângelo – Maçambará, C2, 207 km (prazo de conclusão: 30 meses); LT 230 kV Pinhalzinho - Foz do Chapecó, 37 km; (prazo 48 meses); SE 230/138 kV Pinhalzinho - 150 MVA (prazo de conclusão: 30 meses).

Fonte: http://www.jornaldaenergia.com.br

Opinão: O futuro da empresa depende destas iniciativas, parabéns aos envolvidos.

18 de novembro de 2013

Leilão de Transmissão nº 07/2013 termina com 7,15% de deságio

14/11/2013


O Leilão de Transmissão nº 07/2013, realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) nesta quinta-feira (14/11), terminou com 10 lotes arrematados e três vazios (H, J e Q), totalizando um deságio médio de 7,15%. Isso significa que a receita dos empreendedores para exploração dos investimentos ficará menor que o previsto inicialmente, contribuindo para modicidade tarifária de energia. A Receita Anual Permitida (RAP)* média a ser obtida após o início da exploração dos empreendimentos ficará em R$ 342,3 milhões contra R$ 368,6 milhões estabelecidos inicialmente.

Os maiores deságios, ambos de 29,99%, foram verificados nos Lotes I e K, compostos por três linhas de transmissão e duas subestações localizadas nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina e uma subestação no Mato Grosso do Sul.

A chinesa State Grid arrematou o penúltimo lote do certame (P) pelo valor de R$ 11,5 milhões, o que representou o segundo maior deságio do leilão, de 28%, em relação à Receita Anual Máxima Permitida estabelecida pela agência de R$ 16,1 milhões.

O terceiro maior deságio, de 20,06%, foi verificado no lote E, composto por duas linhas de transmissão e duas subestações no estado do Ceará. O objetivo do empreendimento é possibilitar o escoamento do potencial de energia eólica do Ceará e aumento da capacidade de atendimento à região metropolitana de Fortaleza.

Já o lote N, formado por duas linhas de transmissão e duas subestações localizadas no Acre, não teve nenhum deságio em relação à Receita Anual Máxima Permitida estabelecida pela Agência. Esse lote foi arrematado pela Centrais Elétricas do Norte (Eletronorte) e tem o objetivo de interligar as regiões central e oeste do estado do Acre ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

O Diretor da ANEEL, Edvaldo Santana, disse que o deságio médio do Leilão de Transmissão nº 13/2013 ficou menor que a média dos últimos leilões, mas que mesmo assim foi interessante. "Só de ter deságio já é vantajoso para o consumidor final, pois indica redução de tarifas", afirmou.

Os investimentos previstos para as novas instalações são da ordem de R$ 3,6 bilhões, com geração de 12.183 empregos diretos. O prazo das obras vai variar de 24 a 48 meses. As instalações de transmissão serão construídas em São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Paraná, Pará, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Acre. Leia mais aqui. (PG/DB)

Fonte: http://www.aneel.gov.br

14 de novembro de 2013

Cartilha: "Para que serve e o que faz o movimento sindical"

O segundo volume da série Educação Política do Diap está disponível. A cartilha "Para que serve e o que faz o movimento sindical" chama a atenção para o papel dos sindicatos na construção de consciência da classe trabalhadora e, em consequência, na organização e fortalecimento das bases sociais da democracia.
O objetivo da publicação é estimular ações de cidadania e despertar os trabalhadores para a importância da militância sindical.
No fim de 2012, o Diap já havia publicado a cartilha Noções de política e cidadania, já disponível para leitura no site.
Os interessados em adquirir exemplares da versão impressa de "Para que serve e o que faz o movimento sindical" devem falar com o Diap pelo telefone (61) 3225-9744 ou por e-mail para iva@diap.org.br.
A série Educação Política é um dos materiais produzidos pela equipe do Diap. Clique aqui para conhecer todos eles.

Hoje é o dia!!!!! Leilão de LTs tem 26 proponentes aptos para participação

Acompanhe ao vivo:

- Veja o resumo: http://www.canalenergia.com.br
- Acompanhe os lances: http://www.bmfbovespa.com.br/consulta-leiloes/
- Veja ao vivo: http://www.tvbmfbovespa.com.br/Videos/1854

Copel apresenta resultados do terceiro trimestre

A Copel realizou nesta quarta-feira (13) teleconferência para apresentar os resultados do terceiro trimestre de 2013.
Os arquivos distribuídos pela empresa, com seus resultados, podem ser baixados clicando nos links a seguir:

13 de novembro de 2013

REUNIÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO N° 494 CEEE-GT – 12/11/2013 – 12h30min

SUMÁRIO DAS DECISÕES
1. Autorização para constituição de Consórcios a serem firmados entre a CEEE-GT e Central Geradora Eólica Curupira Ltda., Central Geradora Eólica Fazenda Vera Cruz Ltda e Central Geradora Eólica Povo Novo Ltda, a fim de participar do Leilão de compra de energia elétrica proveniente de Novos Empreendimentos (A-3/2013): O Conselho de Administração autorizou a Constituição de Consórcios a serem firmados entre a CEEE-GT e Central Geradora Eólica Curupira Ltda., Central Geradora Eólica Fazenda Vera Cruz Ltda e Central Geradora Eólica Povo Novo Ltda, a fim de participar do Leilão de
compra de energia elétrica proveniente de Novos Empreendimentos (A-3/2013), e consequente provisão de aporte como garantia de participação equivalente a 1% do CAPEX (informado à EPE no cadastramento do projeto), equivalente a R$ 2,15 Milhões.

2. Autorização para constituição de Consórcio a ser firmado entre a CEEE-GT e a ELETROSUL, para participação do Leilão de Transmissão ANEEL 007/2013, para fins de comprovação de sua habilitação no Lote I: O Conselho de Administração autorizou a constituição de Consórcio a ser firmado entre a CEEE-GT e a ELETROSUL, para participação do Leilão de Transmissão ANEEL 007/2013, para fins de comprovação de sua habilitação no Lote I.

3. Apresentação do Programa de Recuperação Financeira - PRF II: O Conselho de Administração solicitou que o assunto seja apreciado na próxima reunião. 

4. Apresentação da Situação Financeira e Fluxo de Caixa: O Conselho de Administração tomou conhecimento do relato.

5. EXTRAPAUTA: Aprova o Relatório ao Conselho de Administração n°EMM/002-13 da Diretoria Financeira e de Relações com Investidores que tem por Assunto “A implantação das metas e das ações estratégicas do Programa de Recuperação Financeira da CEEE-GT – PRF II”: O Conselho de Administração aprovou o Relatório ao Conselho de Administração n° EMM/002-13, determinando a implantação imediata das metas e das ações estratégicas do Programa de Recuperação Financeira da CEEE-GT – PRF II, já acolhidas pelo acionista controlador CEEE-Par

Guerra interna: engenheiros repudiam falta de acordo na Celesc

Recebi de um colega o seguinte e-mail referente a CELESC:

Assunto: REVOGAÇÃO DAS DELIBERAÇÕES Nºs 379/2011, 625/2011 E 079/2012 - PERICULOSIDADE FIXA

 Texto: A Diretoria Colegiada, por encaminhamento do Diretor Presidente, por meio da NE 029/2013, a fim de atualizar a política estabelecida pela empresa para pagamento da verba de periculosidade, tendo em vista os estudos e análises realizados e observadas as práticas de mercado, resolve revogar as Deliberações nºs 379/2011, 625/2011 e 079/2012 estabelecendo o que segue: a) as convocações de empregados para trabalhar em área de risco devem ser aprovadas pelo Diretor da área, conforme I-134.0016, cabendo às Diretorias a incumbência de controlar a percepção do adicional de periculosidade das áreas de acordo com as atividades realizadas e visando atender iniciativa descrita no Projeto de Eficiência Operacional; b) as convocações já encaminhadas à DGC/DPGP deixam de ter validade em 1º de janeiro de 2014; c) os efeitos da revogação das deliberações passam a ser válidos a partir de 1º de janeiro de 2014. Responsáveis: todos os Diretores.

 Encaminhado para: /TODAS DIRETORIAS/DEPTOS/AGÊNCIAS


Providências: CUMPRIMENTO DO DELIBERADO

No site do SENGE-SC encontra-se:

Celesc desse ano fez concessões às categorias de base e agora busca frear o salário e benefícios justamente dos engenheiros. A categoria está em pé de guerra, mobilizada. Dia 24 rejeitaram a proposta de Acordo da Celesc. Guerra interna declarada. Na foto, reunião extraordinária no dia 20 de setembro.


Opinião: pelo panorama visto nas empresas públicas, 2014 deve nos proporcionar um ano com grandes desafios nas negociações dos acordos coletivos. Mas com todo desafio surgem novas oportunidades, quem sabe haja uma união maior dos empregados e dos próprios engenheiros em torno de um objetivo comum.  Vamos aguardar.

12 de novembro de 2013

Criticar é fácil. Difícil é mudar nosso comportamento


O tema era “comportamentos anti-sociais”. Pequenos danos que cometemos em relação ao meio-ambiente e em relação às outras pessoas: jogar lixo fora do lixo; cuspir no chão; empurrar as pessoas sem pedir licença; furar fila; falar alto demais em ambientes públicos; emprestar e não devolver, etc. Durante a aula, os meus alunos de antropologia da universidade federal em que eu lecionava, criticavam as pessoas que não respeitam o meio-ambiente. Criticavam os sem sensibilidade em relação a seus semelhantes e diziam até mesmo ter vontade de ir embora do Brasil por tanta falta de respeito que viam todos os dias. Chegou a hora do intervalo. 

Sem que meus alunos de antropologia soubessem, pedi a alunos da psicologia comportamental que observassem esses mesmos alunos na cantina da universidade. Na volta à classe, pedi aos alunos de psicologia que relatassem o que haviam observado. Surpresos, meus alunos foram acusados, um a um, de terem jogado lixo fora do cesto de lixo; cuspido no chão; colocado os pés na parede recém pintada da cantina; furado fila; perturbado o ambiente; etc. Quando perguntei aos alunos “infratores” o que eles tinham a dizer, disseram: “ - Não sabíamos que estávamos sendo observados...”. Em seguida, a nossa discussão foi sobre as razões pelas quais criticamos tanto alguns comportamentos e atitudes e em seguida fazemos as mesmas coisas que acabamos de criticar. 


E não é assim em nossa vida e em nossa empresa? Criticamos o mau atendimento que recebemos como clientes e oferecemos aos nossos clientes um atendimento sofrível. Criticamos a qualidade dos produtos que compramos e não damos a devida atenção à qualidade do que produzimos. Reclamamos de nossos clientes que atrasam o pagamento e somos conhecidos por atrasar o que pagamos. Criticamos os fofoqueiros e falamos mal dos outros o tempo todo. Criticamos os que não cumprem prazos e horários e falhamos com as nossas mais simples obrigações. Criticamos os mentirosos e muitas vezes faltamos com a verdade. Por que tanta incoerência? 


Criticar é fácil. Acusar é fácil. Apontar os erros alheios é fácil. O difícil é mudar o nosso comportamento. O difícil é ser coerente. O difícil é fazer certa a nossa parte. O difícil é começar a reformar o mundo e a humanidade a partir de nós mesmos. 


Pense nisso. Sucesso!


11 de novembro de 2013

Gestão temerária tem conseqüências

Não é só o passivo trabalhista de mais de 40 milhões da ação movida pelo Ministério Público do Trabalho que assombra a Eletrosul. A Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL também vem aplicando multas à Eletrosul por descumprimento dos Procedimentos de Rede, que vem crescendo em razão da implantação da política de operação pela empresa.
Na mais recente delas, a multa (Auto de Infração AI – 159/2012) foi no valor de R$ 631.294,89. Desse valor R$ 200.014,22 são referentes ao não cumprimento dos Procedimentos de Rede, no que se refere ao sub-módulo 10.14 (5), que trata dos requisitos para tele-assistência. Além desse valor a ANEEL estabeleceu um prazo de 30 dias, que termina em 30/10/2013, para a empresa adequar as condições de atendimento da Subestação Passo Fundo.
Não havendo adequação, já foi fixada uma multa de R$ 618.794,00. Caso a empresa não adote as recomendações da ANEEL o total das multas alcançará o valor total de R$ 1.250.088,89. A Subestação Passo Fundo foi responsável em função de problemas do tele-controle, por um apagão de mais de 3 horas, ocorrido no dia 08/09/2011 e que deixou no escuro 30 municípios do Rio Grande do Sul.
Outra multa aplicada pela ANEEL foi por irregularidades verificadas na fiscalização efetuada na SE Ivaiporã (Auto de Infração AI 093/2012), no valor de R$ 286.726,94. Nesse caso o motivo foi a falha na manutenção do sistema de supervisão comando e controle da empresa. A Eletrosul tentou a conversão da multa em advertência, mas foi negada pela ANEEL em função da infração ser reincidente já que a empresa tinha sido autuada por idêntica infração nos últimos 4 anos, conforme consta do Processo n. 48500.002307/2007-35 relativo à SE Gravataí.

CEB vai entrar com pedido de abusividade e dissídio de greve

A Companhia Energética de Brasília (CEB) afirmou por meio de nota que vai procurar a justiça para resolver a questão da greve, que teve início na última segunda-feira, dia 04/11. De acordo com a distribuidora, apenas 12% dos funcionários estão trabalhando, o que não é suficiente para atender a demanda do Distrito Federal. Com isso, a CEB decidiu entrar com pedido de abusividade e dissídio de greve.
A empresa afirmou ainda que "não aceita que o movimento cause prejuízos à população, por isso, vem tomando todas as providências administrativas e judiciais para convencer os trabalhadores a retornarem ao trabalho". Logo no primeiro dia de greve, o sindicato impediu até os diretores de entrarem na empresa.
A CEB tentou na justiça a garantia de que os servidores pudessem entrar nas instalações da empresa, com o chamado Interdito Proibitório, instrumento legal que garante a liberação do acesso dos trabalhadores ao seus locais de trabalho. Todavia, o mesmo foi negado pelo Juiz Substituto do Trabalho, Acélio Ricardo Vales Leite.
A companhia alega ainda que existem mais de 1.000 solicitações de serviços acumulados sem atendimento e que os atendimentos estão demorando até 40 horas. “Só foi aceito pelo sindicato o acesso de 149 trabalhadores dos 950 existentes, e das 60 equipes de emergência que trabalham normalmente, apenas 9 estavam atendendo”, destacou a CEB.

Era óbvio, mas...

Comentário: A notícia vem apenas se juntar a enorme coleção de absurdos que os brasileiros, infelizmente, convivem mansamente. A conta final da aventura das térmicas “acordadas” em setembro de 2012 beira os R$ 10 bilhões. Com esse dinheiro seria possível construir uma hidroelétrica de mais de 2.000 MW, capaz de gerar energia para mais de 4 milhões de consumidores. Toda essa lógica de cabeça para baixo estaria justificada se estivéssemos passando por uma tragédia hidrológica, o que é falso como uma nota de três reais.
Na realidade trata-se de um modelo mal adaptado ao singular sistema brasileiro. O ridículo continua com distribuidoras descontratadas, torcendo por chuva num mercado spot que depende de S. Pedro. Geradores, no sentido contrário, torcendo para que muita chuva não derrube seus preços.
A louvação à filosofia do “mercado a qualquer custo” não deixa ver que o nosso nada tem a ver com mercados genuínos de energia como o NORD POOL, como mostra a figura. No gráfico é possível ver também MWh serem  "liquidados" por ninharias quando poderiam formar um fundo para compensar os gastos bilionários.


Fim de ajuda do Tesouro preocupa distribuidoras

Por Claudia Facchini | De São Paulo – Valor 08/11

Os repasses bilionários que estão sendo feitos pelo Tesouro para as distribuidoras de energia, por meio da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), vão terminar em dezembro, o que preocupa o setor. São grandes as chances de que as empresas ainda precisem de dinheiro dos cofres públicos para recompor o fluxo de caixa em 2014, mas o tamanho do rombo só ficará claro depois do leilão de energia existente (A-1), que será realizado no dia 17 de dezembro.

Se chover muito nas próximas semanas e os preços da energia no mercado disponível caírem, o governo também se livra de grande parte do problema, afirma Nelson Leite, da Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee). Até agosto, já foram repassados R$ 8,4 bilhões da CDE às companhias.

O dinheiro foi desembolsado para evitar que os elevados custos com as térmicas chegassem ao bolso dos consumidores. As distribuidoras também ficaram sem contratos de longo prazo depois da renovação das concessões do setor elétrico. Isso porque o número de hidrelétricas que aderiu à proposta foi inferior ao previsto pelo governo federal, com a rejeição da Cesp, Cemig e Copel.

Hoje, as distribuidoras precisam comprar 2 mil MW no mercado disponível, pelo Preço de Liquidação das Diferenças (PLD). Os recursos da CDE também estão cobrindo essas despesas, embora os repasses não compensem 100% dos gastos, disse Leite.


O problema é que essa situação vai se agravar até o fim do ano, quando a validade de alguns contratos de compra firmados nos leilões entre 2004 e 2006 termina. Em dezembro, as empresas vão ficar expostas em mais 4 mil MW, elevando o total descontratado para 6 mil MW.

Advinha quem vai pagar?

Comentário: O Brasil não é um país para amadores. Em qualquer país com um mínimo de ordem legal, uma concessionária de serviço de distribuição tem ativos que se iniciam nas subestações e terminam nos fios de entrega da energia. Aqui, pelas declarações dos seus executivos, o concessionário considera que o combate ao furto de energia não é sua atribuição. A agência reguladora, compreensiva, concede um aumento acima do oficial para que a distribuidora realize o que se espera de concessionários, a fiscalização de seus ativos. A foto mostra o resultado da omissão do estado na ordenação urbana, mas também torna evidente a complacência da distribuidora com uma situação aceita dadas as repetidas políticas compensatórias adotadas pelas agências. Solução há, mas ela só é implantada se alguém pagar.
Advinha quem vai pagar pelo que seria obrigação da concessionária?

 Tarifa especial da Light terá desconto de 70%
Medida para evitar ‘gato’ será contrapartida a reajuste

Henrique Gomes Batista (O GLOBO – 07/11)

RIO - A Light deverá levar à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) uma proposta de tarifa diferenciada para áreas com muitos casos de furtos de energia (os “gatos”), semelhante ao projeto que a empresa desenvolve em algumas favelas pacificadas do Rio. A Aneel aprovou na terça-feira reajuste médio de 6,2% para consumidores residenciais da Light, que começa a valer nesta quinta, contrariando previsão inicial de redução na tarifa. Mas, como contrapartida, a empresa terá que apresentar um plano para diminuir o furto de energia.

Dentro deste plano, a Aneel exigiu uma tarifa diferenciada para áreas com muitos “gatos” e também para todas comunidades pacificadas do Rio. A proposta tem que ser apresentada em até 180 dias. Segundo o presidente da Light, Paulo Roberto Pinto, a ideia é adotar um desconto inicial de 70%. Ao longo de até dois anos, porém, a tarifa vai sendo recomposta até atingir o valor normal. Nesse período, a empresa adota um plano de conscientização dos moradores para reduzir o consumo de energia, que costuma ser alto nas moradias com “gato”.


Empresa terá que melhorar serviço